Quando acaba o amor

Depois que acaba o amor, a poesia se vai...
Resta apenas uma lembrança, uma saudade sem cor.
Restam os sonhos sonhados, a melancolia e a dor.
Restam as feridas abertas, morre o sonho e o amor.


Morre a pessoa amada, morre o brilho da alma.
Restam os rostos sem cor, morre a razão de viver.
Resta apenas o verbo existir, resta um enorme vazio.
Se esconde a alma do amor e o coração escurece.

Acaba a razão de sentir, no coração que amou.
O sol se põe para sempre, e a ternura se perde,
o coração escurece e tudo se vai de repente...

Resta a existência sem cor, resta a mera existência.
Resta um pálido semblante, resta um brilho sem cor,
quando o sol vai embora e quando acaba o amor.


Porto Alegre, 2007









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