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Mostrando postagens de julho, 2008

A Canção de ser Feliz

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Quando chega a noite clara,  e o céu cheio de estrelas, abram todas as janelas, que quero vê-las. Quando for calor lá fora, quero paz, o sol e o encanto, a brisa soprando leve e uma rede a beira mar... Quando o frio chegar de vez, quero pão, leite e geléia, quero ter você comigo, quero flores na janela. E se triste eu te encontrar, mil flores quero te dar, e vou lembrar  de uma canção só para vê-la feliz. Nos fins das tardes sem fim, quero calma e solidão, um poema ou uma canção, para lembrar de ti. Nas horas longas, distante, quero a paz da tua lembrança, lembrar do teu sorriso, quero o amor e a esperança. Quando chover sem parar, em Março ou Fevereiro, quero teu abraço apertado, teu beijo, teu corpo inteiro. Quando brilhar o sol lá fora, e os teus olhos eu encontrar, quero a imagem do encanto e o brilho do teu olhar. Quando eu estiver sozinho, do silêncio o companheiro, quero a paz de uma canção, quero o amor, teu corpo inteiro. Itajaí, 2008 

As Estrelas do Céu

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No vazio da tua ausência, é possível escutar o silêncio. É possível ouvir as estrelas e as bonitas canções... E o tempo que passa agora, apaga tua lembrança, apaga o meu coração, morre toda a esperança. Olho para o céu e vejo as estrelas que iluminam a noite. E todas elas choram com a tua ausência. Chora por ti meu coração inteiro... e amar é a própria definição da existência. No mar infinito refletem todas as estrelas. E elas desceram do céu querendo te encontrar. Caíram todas no mar e iluminaram a Terra inteira. E eu busquei em todas elas o brilho do teu olhar... Mas as estrelas choravam, e a canção deixou de tocar. O amor deixou de existir, se apagou o brilho de amar. Restou o vazio e o silêncio, restou o verbo existir. Voltaram as estrelas para o céu, cansadas de te esperar. E no escuro da noite apagada, restou a luz do luar, Morreu a esperança de ver-te, morreu a vontade de amar. Morreram as estrelas do céu, restou a lembrança tardia, morreu o tempo perdido, chegou o r

A Canção de Granada

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Terra sonhada, cantada, esperada. Da conquista à reconquista, do amor ao odio, todos os caminhos levam à Granada. Granada, Terra sonhada. Onde moram todos os sonhos, Onde sonharam todos os poetas. Onde cantaram todas as canções. Granada, Terra sonhada. Inspiram os poetas tuas mouras ruas O Albaicín guarda os segredos e inspiram canções tuas teterias. Em Granada se pode ouvir o passado, escutar o sabor do oriente, ouvir o silêncio e entender o amor. O véu de Sierra nevada proteje Granada. Teu próprio véu esconde a Allhambra, Vermelha, linda, roja! Tuas ruas revelam o passado, teus castelos disfarçam o presente. Os fiéis leões guardam a Alhambra e a tua luz mostra tua cor vermelha. Em Granada vivem todas as lembranças. Granada é a própria poesia. És bela, és forte, Granada! És o oriente na Andaluzia. És o passado no presente. És o presente dos apaixonados. Em Granada o tempo não morre jamais, e a Allhambra é a própria eternidade. Existe e resiste a f