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Mostrando postagens de 2013

Acaso Determinístico

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Busquei uma canção e escutei o silêncio, mas pude ouvir meu coração. Busquei o mar e encontrei um campo enorme, mas cheio de flores. Busquei de todas as formas o que eu procurava e nunca chegava. Busquei tempos perdidos e só então descobri que não precisava ir tão longe... Eu queria determinar o meu tempo e  meu espaço, e descobri que eu determino nada. Eu queria governar todas as incertezas e descobri que a incerteza é parte intrínseca do universo. Tentei entender as variáveis escondidas e o seu aparente acaso. Descobri que não podia. Tentei entender os múltiplos universos de probabilidades e encontrei a complexidade. Tentei viajar para espaços passados e tempos distantes. Confundi espaço e lugar. Tentei tudo isso e vi que o ontem pode acontecer hoje e que o espaço pouco importa. E foi assm, pensando sobre o acaso, teimando em ser determinista, que encontrei você. E foi assim, arrastado pelas funções de onda que governam o universo, que descobri o seu amor. Rio Gra

Em uma fria Manhã

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Hoje de manhã, bem cedinho, enquanto eu ia trabalhar, lembrei de você. Enquanto eu caminhava pela rua vi que o sol tentava nascer no horizonte. Assim débil, bem fraquinho, com seus raiozinhos embrulhados em bruma, com seu calor tentando aquecer o vento frio aqui do Sul.  Finalmente, apesar do frio da manhã, surgiram os primeiros raios de Sol. Eles aqueceram a fria manhã, as delicadas flores molhadas de orvalho que encontrei em meu caminho e também meu coração.   Nunca se esqueça de que o amor é o que há de mais importante em nossas vidas. Ele se aproveita de nossa sensibilidade para nos pegar desprevenidos, se insinua como o vento, entra em nossos corações.  Apesar da distância, me conforto em saber que esta manhã os mesmos raios de Sol te despertarão para um dia feliz. Os mesmo raios de sol, encontrarão os teus olhos para te mostrar que ainda existem mil razões para amar e para ser feliz. Rio Grande, 27 Maio 2013

As curvas do Rio de Janeiro

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As cores do amanhecer iluminam a baía, pintando de todas as cores o mar frio da Guanabara, aquecendo em curvas o coração da gente do meu país. A Bossa embala o Rio, ao som de um curvo violão, que emite notas tortas, curvas que acompanham a recortada baía, e o curvo mosaico da calçada da praia mais charmosa do mundo. E assim, despretensiosamente, de braços abertos, abraço o Rio inteiro, em curvas e momentos,  assim sem tempo, e ao mesmo tempo, o tempo todo.   No ritmo e no balanço das curvas das moças bonitas que caminham para o mar, no ritmo da música que embala em curvas o povo que canta sempre. A areia arde em brasas, derretendo em curvas o meu coração.  Curvo é o samba que contorce em curvas o corpo das dançarinas. Cheiro da saudade em toda parte, em cada esquina que marca o encontro perpendicular das retas que teimam em existir no universo curvo. Curva é a natureza,  as folhas verdes das matas do meu país, das praias que reco