As curvas do Rio de Janeiro



As cores do amanhecer iluminam a baía,
pintando de todas as cores o mar frio da Guanabara,
aquecendo em curvas o coração da gente do meu país.

A Bossa embala o Rio, ao som de um curvo violão,
que emite notas tortas, curvas que acompanham a recortada baía,
e o curvo mosaico da calçada da praia mais charmosa do mundo.

E assim, despretensiosamente, de braços abertos, abraço o Rio inteiro,
em curvas e momentos,  assim sem tempo,
e ao mesmo tempo, o tempo todo.  

No ritmo e no balanço das curvas das moças bonitas
que caminham para o mar,
no ritmo da música que embala em curvas o povo que canta sempre.

A areia arde em brasas,
derretendo em curvas o meu coração. 
Curvo é o samba que contorce em curvas o corpo das dançarinas.

Cheiro da saudade em toda parte,
em cada esquina que marca o encontro perpendicular das retas
que teimam em existir no universo curvo.

Curva é a natureza, 
as folhas verdes das matas do meu país,
das praias que recortam a minha terra.

E quando o Sol se põe,
as montanhas recortam o céu em curvas simples,
desenhando a noite escura no céu do meu BRASIL.


NATAL-RN, 03 Janeiro 2013




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