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Mostrando postagens de agosto, 2007

A Busca

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Ontem mesmo eu estava ali sentado sonhando com um mundo distante, um futuro distante. Sem perceber me aproximei cada vez mais dos meus sonhos; sem perceber acabei por chegar onde meu pensamentos me levaram. Quando cheguei, me vi cercado de maquinas frias e pessoas também frias. Quando cheguei, vi que o sonho não era sonho, vi que a vida não era vida, lá tão distante. Por diversas vezes voltei, e voltei a retornar. Por diversas vezes chorei e voltei a sonhar. Conheci pessoas importantes que sempre dizem a mesma coisa e conheci pessoas comuns que dizem coisas extraordinárias. Visitei lugares exóticos cheios de gente comum e visitei lugares fantásticos, mas cheios de burocratas cercados de cerimônia e dificuldades. Inexplicavelmente, o que eu buscava estava sempre comigo. O que eu queria estava sempre tão perto. Quando finalmente voltei senti que havia encontrado o que eu tanto buscava. E as respostas, não estavam em terras distantes, nem com as pessoas frias. E afinal, a verdade n

A Canção do Amor Distante

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Por que vens se não me queres? Por que me dizes adeus, por entre beijos, respirando pesadamente? Por que te escondes? E quando te procuro, como quem procura o ar, me evitas, te escondes e acabas por revelar, um lado oculto do teu ser. Misteriosa e ao mesmo tempo transparente. Menina e ao mesmo tempo mulher, segura e ao mesmo tempo frágil. E assim como o vento leva as areias do deserto, teu olhar leva meu coração, para um lugar distante e desabitado, para o qual não conheço o caminho. E mesmo perdido sinto-me feliz; e eternamente feliz serei por que pude provar do teu beijo, Eternamente feliz serei porque senti teu suor em meu peito e sua respiração em meus ouvidos. O teu cheiro me transporta. Tão perto e ao mesmo tão longe. Ao meu alcance e ao mesmo tão distante. Quando segurei tuas mãos eu segurei o mundo inteiro, pois só quem te possui pode entender o que é o amor. Falávamos línguas diferentes mas eu te compreendia. Mesmo não me querendo, te amarei par

Quando acaba o amor

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Depois que acaba o amor, a poesia se vai... Resta apenas uma lembrança, uma saudade sem cor. Restam os sonhos sonhados, a melancolia e a dor. Restam as feridas abertas, morre o sonho e o amor. Morre a pessoa amada, morre o brilho da alma. Restam os rostos sem cor, morre a razão de viver. Resta apenas o verbo existir, resta um enorme vazio. Se esconde a alma do amor e o coração escurece. Acaba a razão de sentir, no coração que amou. O sol se põe para sempre, e a ternura se perde, o coração escurece e tudo se vai de repente... Resta a existência sem cor, resta a mera existência. Resta um pálido semblante, resta um brilho sem cor, quando o sol vai embora e quando acaba o amor. Porto Alegre, 2007