A Canção de Granada

Terra sonhada, cantada, esperada.
Da conquista à reconquista,
do amor ao odio,
todos os caminhos levam à Granada.

Granada, Terra sonhada.
Onde moram todos os sonhos,
Onde sonharam todos os poetas.
Onde cantaram todas as canções.

Granada, Terra sonhada.
Inspiram os poetas tuas mouras ruas
O Albaicín guarda os segredos
e inspiram canções tuas teterias.

Em Granada se pode ouvir o passado,
escutar o sabor do oriente,
ouvir o silêncio e entender o amor.
O véu de Sierra nevada proteje Granada.

Teu próprio véu esconde a Allhambra,
Vermelha, linda, roja!
Tuas ruas revelam o passado,
teus castelos disfarçam o presente.

Os fiéis leões guardam a Alhambra
e a tua luz mostra tua cor vermelha.
Em Granada vivem todas as lembranças.
Granada é a própria poesia.

És bela, és forte, Granada!
És o oriente na Andaluzia.
És o passado no presente.
És o presente dos apaixonados.

Em Granada o tempo não morre jamais,
e a Allhambra é a própria eternidade.
Existe e resiste a fortaleza vermelha,
as mouras canções, as eternas lembranças.

Na Andaluzia moram todos os sonhos
e existem todos os presentes.
Todos os passados existem em Granada.
Granada sonhada, cantada, eterna!



Porto Alegre, 2008


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