A Doce Menina



Os lábios tão doces da doce menina me fazem sorrir e lembrar do passado, sentindo que a vida é bem mais que angústia, é também pensamento, amor e desejo.

Lembrar da criança que mora aqui dentro, lembrar do menino que eu já nem lembrava, contando as estrelas, brincando na chuva, passadas lembranças de um tempo que foi...

E a doce menina também é presente, me faz sentir homem com água na boca, por doces momentos e vagas lembranças, do amor que nasceu numa noite tão fria. Tão calma era noite, tão fria era a chuva, meu nome chamou e eu não percebi, era o amor que chegava, devagarinho, fazendo morrer a dor que eu sentia.

Já tenho no peito o que eu precisava, suaves lembranças de amor e desejo. E agora sozinho só lembro do beijo que fez despertar quem já não sorria. Me embala menina no teu pensamento, em uma noite tão calma de chuva tão fria.



Florianópolis, 1999





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